Policial Penal de Santiago é presa durante operação do Ministério Público no RS

Na manhã desta quinta-feira (11/12), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) do RS deflagrou a Operação Madrinha, que resultou na prisão de quatro pessoas e no cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão nos municípios de São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santiago.

Conforme o portal GNI, entre os detidos está uma Polícia Penal santiaguense, de 50 anos, que atuava no Presídio de São Luiz Gonzaga. Ela é apontada como integrante de um esquema criminoso responsável por facilitar a entrada de materiais ilícitos, como drogas e celulares, na casa prisional. A servidora foi presa juntamente com outros dois policiais penais e uma ex-apenada. Além disso, a operação também resultou na captura de um detento, que teve o mandado de prisão cumprido durante as ações.

A investigação, iniciada em outubro deste ano e coordenada pelo promotor de Justiça Diego Pessi, revelou um mecanismo de corrupção que burlava controles de segurança em presídios da região. Segundo o Ministério Público, os envolvidos mantinham vínculos com uma organização criminosa de atuação estadual, utilizando a estrutura pública para viabilizar a circulação de ilícitos dentro das unidades prisionais, além de praticar lavagem de dinheiro.

A ofensiva mobilizou 27 agentes do Gaeco, 32 policiais militares e 73 policiais penais. Durante os cumprimentos dos mandados, foram apreendidos celulares, dinheiro, drogas, armas e quatro veículos. Duas pessoas ainda foram presas em flagrante por posse de armas e drogas encontradas em residências que eram alvos da operação.

A ação contou também com o apoio de outros promotores de Justiça, como Manoel Figueiredo Antunes e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, além do reforço operacional do Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Polícia Penal.

O Ministério Público segue aprofundando as investigações sobre a estrutura do esquema criminoso, que envolve crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e possíveis ramificações financeiras ilícitas.

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